quarta-feira, 27 de março de 2013

Complicada situação paraguaia

 Brasileiros lamentam ausência de Larissa Riquelme

As eliminatórias da Copa do Mundo terminam apenas em outubro/novembro. 

Algumas mais cedo, é verdade. 

Fato é que em dezembro estarão todas as 32 seleções definidas, para o sorteio dos grupos do Mundial a ser realizado no Brasil em 2014.

Fazendo uma análise de momento, em todos os continentes, podemos prever que a próxima Copa estará repleta de países e seleções estreantes.

O que para o esporte é muito bom, embora o nível técnico dos jogos possa cair consideravelmente.

Na América do Sul, a maior tragédia sem dúvida será a ausência do Paraguai no Mundial ao lado de casa.

Sim, o Paraguai que em 2010 na África do Sul esteve muito perto de eliminar os espanhóis, atuais campeões mundiais, nas quartas de final.

Atualmente a seleção Albirroja ocupa a última posição das Eliminatórias Sul-Americanas, com apenas oito pontos.

Está a sete do quinto colocado - a Venezuela - e que hoje iria para a repescagem contra um representante da Ásia.

Restam seis rodadas para terminar as eliminatórias na América do Sul.

Os próximos adversários dos paraguaios são: Chile (casa), Bolívia (casa), Argentina (casa), Venezuela (fora) e Colômbia (casa). 

Na 14ª rodada folga.

Aliás, tem até isso este ano. Por ser país sede, o Brasil não disputa as Eliminatórias e diminuiu um participante na América do Sul.

Nem assim o Paraguai consegue ir bem.

O que teria mudado tanto, em poucos anos?

Fazendo uma comparação entre a escalação base de três anos atrás, na Copa na África, para o jogo diante do Equador, onde foi goleado por 4 a 1, percebe-se que apenas Paulo da Silva e Valdez estavam no Mundial e continuam no time, agora treinado por outro Gerardo, o Peluzzo.

Após Gerardo Martino, passaram Arce (ex-jogador de Grêmio e Palmeiras) e agora Peluzzo.

Houve, de fato, uma renovação no time e comissão técnica, mas isso não refletiu em bons resultados dentro de campo.

Matematicamente ainda há esperança aos torcedores do vizinho país, mas não será nem um pouco fácil.

Depois de conviver com a brincadeira, quase ditado no Brasil, de que cavalo paraguaio é aquele que larga na frente e perde força depois, agora a seleção Albirroja deve inverter essa situação, e ser um cavalo paraguaio ao contrário.

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