segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Título merecido por Jenson Button


Jenson Button comemora o título mundial; sonho de criança


Eram remotas as chances de Rubens Barrichello levar a decisão do título mundial de Fórmula 1 para a última etapa, nos Emirados Árabes. Mas elas existiam. E o torcedor brasileiro tinha motivos de acreditar. Ainda mais depois da classificação de sábado, com Rubinho largando na pole e seu companheiro e líder do campeonato, Jenson Button, apenas em 14°.
Mas se a chuva foi de grande ajuda na véspera da corrida para o piloto mais experiente na categoria; a ausência dela pode ter sido fator crucial para o mau desempenho. O que não transforma em justificativa para a oitava posição no GP Brasil.

Permanece o tabu do azar de Barrichello quando corre em casa.
Dominando amplamente a prova, Mark Webber, da RBR, garantiu sua segunda vitória em 2009. Robert Kubica foi o segundo e Lewis Hamilton, campeão em 2008, o terceiro. Guiando de forma ofensiva, Jenson Button conquistou uma excelente quinta posição, mais do que suficiente para ficar com o título, com uma corrida de antecedência.

Obrigado a fazer uma parada a mais, devido a um pneu furado, Barrichello - lógico - ficou frustrado com o resultado que obteve. Mas na soma dos fatores, o ano de 2009 pode ser considerado vitorioso. Analisando o fato de que estava desempregado às vésperas da temporada, e chegar em uma equipe brigando pelo título mundial, é um saldo positivo. Agora terá a equipe da Brawn GP, que já conquistara o Mundial de Construtores, totalmente ao seu lado, na luta pela segunda posição no campeonato, hoje pertencente ao alemão Sebastian Vettel, da RBR, com 74 pontos, contra 72 do brasileiro.


Já pensando em 2010, poderemos ter quatro brasileiros na F1. Barrichello deverá pilotar uma Williams. Felipe Massa, ao lado de Fernando Alonso, formará na Ferrari uma dupla que poderá lembrar os velhos tempos de Senna e Prost na McLaren - tanto nos resultados, quanto nas intrigas. Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial, e Lucas Di Grassi, piloto de testes da Renault, são outros que poderão pintar em novas equipes na próxima temporada. A única certeza: será um dos campeonatos mais longo dos 60 anos da história da F1. Bom pra quem ama tanto esse esporte.
Foto: Agência EFE

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